quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cor do Ano de 2015










Como já tem sido tradição, a PANTONE revelou qual será a cor do ano de 2015. Desta vez a eleita foi a cor Marsala (18-1438 ou 7523).

Trata-se de um tom de vinho mais forte e robusto. Segundo Leatrice Eiseman, diretora executiva do Instituto Pantone Color, “a cor Marsala é um tom sutilmente sedutor, que nos atrai com o seu calor envolvente”. Adiciona elegância a qualquer ambiente, incorporando esse tom rico e acolhedor em diversas peças, acessórios e pintura.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Onde procurar perfis de cor

Algumas gráficas, editores ou produtores gráficos utilizam perfis de cor específicos para os seus fluxos de trabalho e/ou equipamentos. No entanto, a grande maioria utiliza perfis de cor genéricos desenvolvidos por diferentes entidades e com diversas finalidades (leia-se para diferentes tecnologia e para diferentes suportes.

Entre as principais entidades editoras estão a Fogra, a ECI ou a Idealliance. A Fogra é uma entidade que promove a qualidade de impressão através de pesquisa avançada e da criação de produtos de controlo de qualidade. A ECI – European Color Initiative produz standards de cor que abrangem a maioria das atividades da impressão. A Idealliance é a entidade que reúne a SWOP – Specifications for Web Offset Publications, utilizadas na impressão nos EUA, e a GRACoL – General Requirements for Applications in Commercial Offset Lithography, utilizada na impressão offset folha-a-folha no mercado americano.

Mas para facilitar o acesso a vários tipos de perfis, existem alguns sites onde pode encontrar toda esta informação e fazer o download dos perfis ou espaços de cor que necessita. Exemplo disso é o site Colormanagement. Basta selecionar o tipo de perfis necessários, fazer o download, copiar os ficheiros para a pasta correcta (depende do sistema operativo) e passar a utilizar os perfis de cor standard.

A utilização de perfis de cor é apenas uma pequena mas importante ferramenta na complexa tarefa de gerir a cor, mas é um passo necessário para atingir níveis de previsibilidade que vão de encontro às expectativas de clientes, designers e produtores.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Seminário LabCor











Vai realizar-se nos próximos dias 18 e 19 de Novembro o seminário LAB•COR 2014 na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. Este Seminário é organizado pelo Laboratório de Cor da FA, coordenado pela Professora Maria João Durão, e destina-se a promover e divulgar à comunidade académica as actividades em curso nos seus dois Módulos: 
EXPER•CROMA e MED•CROMA.
O EXPER•CROMA é o Módulo de Experimentação Perceptual da Cor e do Espaço, sob responsabilidade da Professora Maria João Durão.
O MED•CROMA é o Módulo de Medição e Análise Cromática, sob responsabilidade do Professor João Pernão.
Mais informações aqui.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Adobe Color CC












Recentemente a Adobe atualizou a sua aplicação Kuler. Agora com o nome de Adobe Color CC, esta aplicação continua a ajudar na criação de paletas de cores através de uma roda de cores interativa que utiliza a câmara do dispositivo para captar cores. Para além disso é possível também obter modos de cor pré-definidos, criar bibliotecas de cor na Creative Cloud e sincronizar com o serviço Adobe Color que permite partilhar os esquemas de cor com todas as aplicações desktop e móveis da família Adobe.
Mais pormenores do funcionamento desta nova aplicação no seguinte vídeo.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Importância da re-calibração











A gestão de cor desempenha um papel fundamental na reprodução precisa e previsível da cor em qualquer fluxo de trabalho de um designer. Mas a gestão de cor em si não é um processo fácil... Um dos erros mais comuns é tratar todos os procedimentos inerentes à existência de um sistema de gestão de cor como uma tarefa única, em vez de um investimento contínuo que precisa de ser mantido.

Quando os monitores são utilizados de forma contínua, a sua temperatura de cor e brilho ao longo do tempo para tornar-se "mais quente". Por essa razão, é recomendado que os monitores sejam re-calibrados de 2 em 2 semanas. Esta re-calibração obriga a que o monitor volte a apresentar a sua temperatura de cor e brilho ideal, e faz com que diferentes monitores apresentem as cores de forma consistente em todas as telas no estúdio.

Alguns monitores mais recentes têm já sensores de calibração, que permitem ser programados para efetuar automaticamente uma tarefa de re-calibração em determinados intervalos.


terça-feira, 21 de outubro de 2014






As ferramentas de gestão de cor têm como objetivo aumentar a previsibilidade, eliminar a dúvida durante as operações de retoque, aumentar a produtividade e a eficiência dos processos de criação que envolvem a cor. Mas, para alguém que está apenas a iniciar-se nos processos de controle da cor, a oferta existente no mercado pode ser confusa. Por isso, o blog Dubsat elegeu uma listagem com 23 ferramentas usadas na gestão de cores, que podem servir como ponto de partida para conhecer a função de cada uma delas.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

RGB's não são todos iguais



















Muitas vezes há tendência para menosprezar o espaço de cor RGB com que trabalhamos. Talvez por desconhecimento, ou por dar mais importância ao espaço de cor dos dispositivos de impressão, o que é certo é que acabamos por escolher quase aleatoriamente o espaço RGB com que vamos trabalhar.

Nesta imagem podemos ver, em primeiro lugar, a representação do espaço de cor Lab, que depois é representado através da linha vermelha, comparado com diferentes espaços de cor RGB. Há diferenças abismais entre cada um deles, e por isso a sua escolha não pode ser aleatória pois corremos o risco de, sem nos apercebermos, limitarmos logo à partida a quantidade de cores que vamos reproduzir.

Informações mais técnicas e detalhadas sobre os diferentes espaços de cor RGB aqui.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cor para daltónicos






O EnChroma Cx é uma lente que promete corrigir os problemas de identificação das cores que afetam os daltónicos. Esta tecnologia funciona como um filtro que corrige o comprimento de onda da luz, de forma a que o sinal que é enviado ao cérebro seja amplificado, melhorando a percepção das cores. Desta forma as cores surgem mais brilhantes e puras, e podem ser reconhecidas mais rapidamente e com menos dificuldade.

Já estão em comercialização diversos produtos que utilizam esta nova tecnologia e espera-se que em breve surjam mais aplicações. Por agora podem consultar mais informações em http://enchroma.com.


sábado, 20 de setembro de 2014

Black e white backing










Quando fazemos essas medições espectrais de amostras impressas, sejam provas ou impressos finais, temos de nos preocupar com o suporte ou a base sobre a qual faremos essa medição. Isso porque muitos dos suportes utilizados na indústria gráfica não são totalmente opacos, podendo assim influenciar os resultados medidos. Em artes gráficas existem diferentes aplicações e indicações para o  ­uso do chamado "black backing" ou "withe backing". As normas ISO determinam diversos cenários e regras para cada caso na norma in­ter­na­cio­nal 13655.

O "black backing" é caracterizado como sendo um suporte com característica espectral não seletiva, isto é, a difusão de densidade espectral, entre os comprimentos de onda de 400 nm a 700 nm, não deve exceder a 5% da densidade média obtida no mesmo intervalo. Isso significa que o reflexo do suporte utilizado não deve ter ‘preferência’ por nenhuma área especial do espectro ou seja, os seus ei­xos a* e b* devem estar o mais próximo possível de 0. Quando analisamos amostras impressas frente e verso, é imprescindível a utilização de um "black backing" com as características descritas.

O "white backing" cujas características estão também descritas na ISO 13655, devem ser opacos (cerâmica, plástico ou papel), com opacidade igual ou ­maior que 99. Não se deve perceber nenhum reflexo exagerado quando observado de qualquer ângulo em condições típicas de iluminação e o seu valor colorimétrico dos ei­xos a* (magenta versus verde) e b* (amarelo versus azul) tem de ser mínima, restringindo qualquer tonalidade no branco da superfície. Durante a medição de provas de cor deverá sempre ser utilizada a base "white backing" ou, não não for possível, utilizar três folhas brancas iguais às utilizadas na impressão dessa prova. Este situação, também denominada de "self backing", evita que a cor da mesa de análise possa provocar alguma leitura errada.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Aplicações para smartphones








Existem já há algum tempo aplicações para smartphones que apregoam conseguir identificar, reproduzir e converter cores entre diferentes sistemas. No entanto, e pegando no caso do iPhone, é sabido que este equipamento não possui um CMM (Color Matching Module) e tem um espaço de cor muito limitado. Mesmo assim, a Pantone lançou em 2011 a aplicação myPantone, onde a empresa alega que consegue mostrar os seus famosos catálogos de cores, mas os testes feitos pela VICG mostram resultados muito diferentes entre diferentes dispositivos.

Entretanto surgiu também a aplicação ColorConvert que afirma ser a primeira aplicação profissional de gestão de cor para o iPhone. O que a empresa Serum-Network conseguiu foi implementar um CMM de forma a conseguir fornecer dados fiáveis na conversão de uma cor entre diferentes espaços de cor. Enquanto que outras aplicações mostram os valores RGB e CMYK sem nunca indicar que espaço RGB e CMYK estão a ser usados para efetuar a conversão, na app ColorConvert é possível escolher cada um deles. Ao mesmo tempo, e através da medição de vários aparelhos, foi possível criar um perfil ICC do iPhone que permite ter uma representação da cor mais próxima do real. Obviamente, e dadas as limitações na representação da gama de cores deste tipo de aparelhos, não é possível ter uma representação fiel, mas já é possível ter uma boa aproximação.

Aqui pode ver uma pequena demonstração do funcionamento da aplicação ColorConvert.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Gestão de Cor vs Correção de Cor



















Muitas vezes ouvimos falar de insucesso na implementação de sistemas de gestão de cor ou de insatisfação em relação aos resultados alcançados por estas ferramentas. Acredito que, grande parte das vezes, este insucesso ou insatisfação está relacionado com o facto de não percebermos a diferença entre gerir a cor ou corrigir a cor.

O conceito de gerir a cor pressupõe que se estão a implementar um conjunto de ferramentas que garantem a uniformidade, previsibilidade e reprodutibilidade da cor num determinado fluxo de trabalho. Já o conceito de correção de cor é um processo de alteração das cor, na totalidade ou em parte, de modo a melhorar o aspeto visual de uma imagem.

Por exemplo, se tivermos uma imagem com rostos avermelhado, o facto de utilizarmos ferramentas de gestão de cor não impede que esta seja reproduzida tal como é... aliás, se o sistema estiver a funcionar correctamente o que vai ser impresso será uma imagem igual à original, logo, com os tons avermelhados.

O papel da gestão de cor é preservar a aparência das cores, sem fazer qualquer tipo de análise à imagem em si. Esta operação só poderá ser efetuada pelo olho humano e recorrendo a monitores calibrados e com os respectivos perfis de cor embutidos.



quarta-feira, 16 de julho de 2014

Making Colour













Este é o nome da exposição temporária que estará patente na National Gallery de Londres até ao próximo dia 7 de setembro. Neste espaço são analisadas as técnicas e os materiais utilizados para obter cada um dos pigmentos, desde o renascimento até finais do séc. XIX.

Para além da vertente artística, a exposição aborda também algumas questões científicas, desde a teoria da luz e da cor de Isaac Newton até ao círculo cromático de Moses Harris.

Uma exposição a não perder!!!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Testes Color Cube











No passado mês de janeiro, apresentamos aqui o sucesso que o projeto Color Cube obteve na angariação de fundos para a produção de um equipamento de identificação das cores, independentemente da superfície onde esta estivesse reproduzida.

Agora já é possível testemunhar os testes que os primeiros utilizadores estão a fazer, nesta que será a fase final de desenvolvimento deste produto que se prevê que esteja disponível para venda ao público até ao final deste ano.

Vídeo

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Formato CxF










A comunicação das características de impressão das tintas é essencial de forma a assegurar que um produto impresso tem a aparência desejada pelo cliente. As cores CMYK são facilmente comunicadas através da utilização dos perfis de cor ICC, embutido num ficheiro PDF/x.

Um documento PDF/x pode ser utilizado quer para a produção de provas de cor, quer para a impressão em massa, desde que o documento inclua apenas cores em quadricromia. Nos casos em que são utilizadas tintas diretas, este formato fornece orientações limitadas para estas tintas que não são suficientes para permitir uma reprodução aproximada da prova e do impresso final.

Para melhorar esta comunicação dos dados de cor, está em desenvolvimento há já algum tempo o formato CxF (Color Exchange Format) que vai permitir incluir dados espectrais, de forma a comunicar com precisão e de forma inequívoca todos os aspectos relevantes da cor em toda a gama de dispositivos. Com publicação previstas para final de Outubro, a ISO 17972 irá padronizar o formato CxF.

Resta-nos esperar para verificar a aplicabilidade e os resultados alcançados com a utilização desta nova "linguagem" de comunicação da cor.


terça-feira, 24 de junho de 2014

Calibração de iPad










Ainda há pouco tempo apresentávamos aqui a solução criada pela XRite para a calibração de dispositivos móveis. Agora começam a surgir os primeiros comentários à utilização e resultados obtidos depois da calibração, por exemplo, dos iPads.

Fica aqui um vídeo onde se consegue perceber o processo completo de calibrarão de um iPad e uma imagem do resultado final dessa operação.



sexta-feira, 30 de maio de 2014

Scribble










Algumas coisas nesta vida seriam mais fáceis se fosse possível identificar exactamente qualquer cor de um qualquer objeto do nosso quotidiano. Este é um dos problemas que a Scribble, um novo tipo de caneta, tenta solucionar, se tiver uma campanha bem-sucedida no Kickstarter.

A caneta permite apontar para uma flor ou uma peça de roupa para identificar a sua cor. Em seguida, pode começar a desenhar ou escrever exactamente naquela tonalidade. Está prevista a produção de dois modelos da caneta: uma delas usa um cartucho de tinta que permite desenhar directamente no papel, após criar a mistura que represente a cor seleccionada; a outra permitirá desenhar no monitor do smartphone ou tablet após a instalação de uma aplicação.

A Scribble usa um sensor de cores de 16 bits e é capaz de armazenar 100 mil cores. A caneta tem 16 centímetros de altura e, em ambas as versões, utiliza Bluetooth e cabo Micro-USB para comunicar com outros computadores e dispositivos.


terça-feira, 20 de maio de 2014

ColorMaster Concept












Gerir a cor significa convertê-la controladamente entre os vários standards, equipamentos de visualização, sistemas de provas ou equipamentos de impressão. O principal objetivo é alcançar uma semelhança visual que corresponda às expetativas criadas para uma imagem quando reproduzida sobre diversos meios ou materiais. O problema é que é neste ponto que normalmente a gestão de cor falha...

A gestão de cor deveria começar logo no momento de captura da imagem, mas apesar do acesso facilitado a equipamentos fotográficos digitais, é aqui que começam os problemas. Mostrar ao cliente uma imagem de estúdio, em formato Raw ou com perfil RGB num monitor, cria expetativas erradas uma vez que a imagem, quando for impressa, vai sempre sofrer com a inevitável redução da gama de cores.

A GMG desenvolveu o espaço de cor ColorMaster que permite visualizar a qualidade, contraste e gama de cores independentemente do perfil de saída que depois será usado durante a impressão. Este espaço de cor só deve ser utilizado para visualização e todas as alterações efetuadas serão no espaço de cor Adobe RGB. Na fase final da produção das imagens, estas são convertidas para o espaço de cor de saída (Gracol, Fogra ou outro), através da ferramenta disponibilidade pela ColorMaster Concept.


quinta-feira, 8 de maio de 2014

International Print Day








Pela primeira vez, em 2014, vai comemorar-se o dia internacional da impressão. Neste momento está a ser preparada uma conferência virtual com a duração de 24 horas, que deverá contar com a presença que inúmeros oradores oriundos de todos os cantos do mundo. Este evento pretende chamar a atenção para a importância e o poder da impressão, formar e prestar informações sobre produtos e serviços prestados e juntar anualmente os profissionais durante 24 horas.

Mais informações disponíveis no site http://ipd.printmediacentr.com


terça-feira, 22 de abril de 2014

Novas cores Pantone













Depois de em 2012 a Pantone ter adicionado 336 cores ao seu sistema, poucos esperariam que a novidade de 2014 fosse o facto de terem anunciado mais 84 cores.

Pois... mas foi exatamente o que aconteceu. Parece que alguém descobriu mais 84 tons que não estavam presentes em nenhuma das anteriores séries, fazendo com que a atual soma de cores perfaça já as 1755 cores diretas. Esta nova gama inclui tons azuis vibrantes, verdes, violetas e rosas.

Mais informações no site da Pantone.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Gestão de cor "mobile"

















A X-Rite anunciou recentemente a primeira solução de gestão de cor para dispositivos móveis. A ColorTRUE™é composta por uma aplicação gratuita, disponível para o mercado iOS e Android, e um dispositivo que mede e cria um perfil de cor ICC para os smartphones ou tablets.

Desta forma a X-Rite garante que fotógrafos, designers e profissionais de pré-impressão passam a poder calibrar os seus dispositivos móveis de forma a que estes apresentem uma correspondência correta de cor entre eles.

Mais informações no site da X-Rite.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Erros comuns ao trabalhar com cor – Parte 3













#5 – Trabalhar em modo de cor CMYK

Trabalhar em modo de cor CMYK não é a melhor forma de fazer tratamento de imagem mesmo quando esta se destina à impressão.

Apesar de termos sido ensinados que, quando tratamos imagens para impressão uma das primeiras tarefas que deveremos fazer é converter para o modo de cor CMYK, as novas ferramentas de gestão de cor permitem agora diferentes abordagens. Hoje em dia quase todos os originais são provenientes de equipamentos fotográficos digitais, cujos perfis de cor estão bem definidos e embutidos nessas imagens. Desta forma é possível retocar, cortar e manipular a imagens original sempre no modo original e fazer as conversões apenas no momento da criação da arte-final (nunca devemos esquecer de accionar a opção "Proof Colors" e aplicar os perfis de cor CMYK de forma a termos uma simulação do resultado final da impressão).

Outra vantagem tem a ver com o "peso" do ficheiro, mais leve em modo regb, e com a possibilidade de utilizar mais filtros e funções do Photoshop.


Problemas de cor
A maioria dos problemas de cor que enfrentamos atualmente têm origem em pequenos erros de fluxo de trabalho. Os monitores e impressoras que temos disponíveis hoje são mais do que capazes de trabalhar em uníssono, mas se não os calibrarmos, se não executarmos provas de cor ou se simplesmente não escolhermos uma boa paleta de cores, o nosso trabalho não vai ser coerente nem fiável na reprodução da cor. Em última análise, cada designer acaba por criar o seu próprio conjunto de truques para lidar com a cor de forma a não ter surpresas durante a produção, mas os cinco pontos que aqui apresentamos podem ajudar à uniformização ou criação de um fluxo de trabalho que promova a correta reprodução da cor.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Erros comuns ao trabalhar com cor – Parte 2













#3 – Trabalhar para impressão sem utilizar "Proof Colors"

A não ser que a opção "Proof Colors" esteja ligada, dificilmente vamos ter uma ideia do resultado final da nossa imagem impressa.

Os dispositivos digitais como as máquinas fotográficas, scanners ou monitores, conseguem mostrar uma maior quantidade de cores quando comparados com as impressoras, sejam elas de que tecnologias sejam (jato de tinta, laser, offset ou outra). Assim, primeiro que tudo, deveremos ter o cuidada de escolher o perfil de cor que melhor simula a impressora ou tecnologia de impressão que irá ser utilizada, e depois trabalhar sempre com a simulação que a opção "Proof Colors" nos fornece.

Desta forma o nosso monitor está a simular o resultado final da impressão, evitando erros e decepções.













#4 – Não fazer provas de cor

Se estamos a criar algo cujo objetivo final é a impressão, o normal será efetuar uma prova de cor de forma a poder antever possíveis problemas de reprodução das cores. Ao fazer esta prova estamos a simular as condições reais de impressão e ao mesmo tempo a fornecer uma ferramenta de controlo muito útil quer para cliente quer para o fornecedor.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Erros comuns ao trabalhar com cor – Parte 1










#1 – Utilizar um monitor antigo ou barato

Não é possível esperar que um monitor possa reproduzir corretamente as cores quando não foi concebido para um uso profissional, ou simplesmente já é tão antigo que não consegue mostrar o seu brilho.

A maioria dos monitores pode ser usado para fins lúdicos ou profissionais, mas não são criados para profissionais que lidam diariamente com a cor. Normalmente usam eletrónica e tecnologias de visualização baratos apenas um objetivo em mente - o baixo preço. No caso de monitores profissionais, melhor reprodução de cores e fiabilidade andam quase sempre de braço dado com custos mais elevados.















#2 – Não calibrar o monitor

Utilizar definições base como "cinema", "teatro" ou "jogos" significa que o seu monitor não está calibrado.

A calibração é um processo que implica a medição e ajuste dos parâmetros base do monitor, até que esta reproduza o mais fielmente possível os dados que lhe são enviados. A maioria dos monitores profissionais já trazem estas ferramentas de fábrica, no entanto é preciso utiliza-las com alguma regularidade.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Pantone Starter Guide













Todos sabemos que uma das formas de pré visualizar o aspeto final de uma cor impressa passa por recorrer a uma escala Pantone. Dependendo da finalidade do nosso trabalho, existem vários tipos de guias, para diversas aplicações, sobre diferentes materiais. Obviamente esta não é uma ferramenta cara, ainda mais se, durante a nossa atividade, necessitarmos de amostras de vários tipos de cores (metalizadas, fluorescentes, cmyk, rgb), impressas sobre vários tipos de suportes (papel revestido, papel não revestido, mate, brilhante).

Mas agora a Pantone disponibilizou uma nova ferramenta que promete disponibilizar uma seleção de cores das várias séries já publicadas, impressa em papel revestido e não revestido. O Pantone Starter Guide apresenta um total de 543 cores organizadas cromaticamente por famílias. Esta série está disponível a partir de 50€ + IVA.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

All RGB













O espaço de cor RGB é composto por um conjunto de cores feitas através da combinação de várias quantidades de vermelho, verde e azul. Dispositivos como os telefones, os tablets, as televisões e monitores usam o espaço de cor RGB para mostrar texto e imagens. Normalmente, cada pixel pode exibir até 256 tonalidades de cada uma dessas três cores primárias, fazendo um total de 16.777.216 cores possíveis, o que é provavelmente mais do que os nossos olhos podem ainda distinguir.

Se tem curiosidade de saber qual o aspeto de uma imagem que contenha as 16.777.216 cores agora basta consultar www.allrgb.com. O site oferece uma coleção de quase 100 imagens em que cada cor RGB é representada apenas uma vez. O resultado final por vezes é estranho mas as imagens podem ser utilizadas, por exemplo, perceber a quantidade de cores que não vão ser reproduzidas quando utilizamos perfis de cor CMYK.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Expressar por palavras uma cor













Por muito que o título desta publicação possa parecer uma coisa muito fácil, certamente já todos nós sentimos alguma dificuldade em comunicar a alguém o tom exato de uma cor. Na realidade, os termos que verbalmente identificam as cores, têm sido desde há muito tempo alvo de investigações, tratados e teorias.

Uma das investigações mais conhecidas nesta área tem como autores Brent Berlin e Paul Kay que em 1969 publicam o livro Basic Color Terms: Their Universality and Evolution, onde afirmam que em lingua inglesa existem apenas 11 termos que definem cores sem qualquer tipo de ambiguidade. São elas o vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, rosa, castanho, cinzento, preto e branco. Depois de analisadas cerca de 90 línguas diferentes, estes autores afirmam também que os termos são quase universais uma vez que os termos em inglês são facilmente traduzíveis.

Sendo assim é fácil perceber a dificuldade em comunicar corretamente um universo de 9 milhões de cores com apenas 11 termos e algumas variantes!!!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Como calibrar e criar perfis para um monitor












Antes de podermos confiar nas cores representadas por um qualquer monitor, é necessários assegurar que este esteja calibrado e que o seu perfil de cor tenha sido corretamente criado e utilizado no fluxo de trabalho. Esta é a única forma de podermos aproximar as cores visualizadas das cores impressas e não tem de ser um processo complicado ou muito caro.

A CreativePro publicou um excerto do livro The Adobe Photoshop Lightroom 5 Book: The Complete Guide for Photographers de Martin Evening, onde se pode acompanhar passo-a-passo o processo de calibração e criação de perfil de cor utilizando uma das muitas ferramentas disponíveis no mercado.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Color Cube











Quando necessitamos de identificar a cor de um determinado objecto, já estamos habituados a usar os livros de amostras da Pantone como ferramenta de comparação. Esta técnica visual permite, de um modo visual e quase sempre sem qualquer controlo sobre o tipo de luz ambiente, comparar e eleger duas ou três cores mais próximas do objecto em causa.

Mas estes tempo de comparação visual podem estar a chegar ao fim. Este avanço deve-se à ideia de três alunos da Universidade de Melbourne na Austrália (Paul Peng, Djordje Dikic e Rocky Liang) que tiveram a ideia de desenvolver um equipamento que fosse capaz de identificar rápida, fácil e eficazmente a cor de qualquer objeto.

Após o reconhecimento da Universidade e a distinção de algumas entidades australianas, a ideia começou a transformar-se em algo real quando no passado mês de Novembro a recém criada empresa SwatchMate decidiu recorrer ao portal de crowd funding Kickstarter para angariar as verbas necessárias para o desenvolvimento deste produto. O objectivo inicial era angariar $55.000 AUD (cerca de €36000), mas no final da campanha o projeto tinha angariado quase o dobro dessa verba. Quem apoiou esta ideia terá a oportunidade de testar o equipamento já a partir de Junho de 2014. Aqueles que como eu não tiveram oportunidade de o fazer, resta-nos esperar que o produto seja colocado em comercialização.






segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Aplicação ColorADD



















O sistema de identificação de cores ColorADD permite à população daltónica identificar as cores dos objectos através de um código universal, garantindo assim iguais acessibilidades para todos, sempre que a cor é factor determinante de identificação, orientação e escolha (linhas de transportes públicos, triagem hospitalar, entre outros).

Agora este sistema está também disponível sobre a forma de uma aplicação iOS que permite a identificação rápida da cor de um objeto. O utilizador apenas tem de apontar a câmara do telefone para a superfície que pretende identificar e no topo do ecrã aparece o nome da cor acompanhada do símbolo ColorADD correspondente. Além de analisar imagens em tempo real, o utilizador pode analisar imagens previamente gravadas.

Esta ferramenta acaba de vencer o prémio internacional Mobile for Good Europe Awards 2013 da Fundação Vodafone, na categoria Acessibilidade.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Redução do limite de tinta












Um dos principais problemas durante a impressão de uma imagem CMYK tem a ver com o excesso de tinta em determinadas zonas, levando a que se percam pormenores devido ao denominado "empastamento". Apesar de o limite de tinta poder estar definido no perfis ICC que está embebido na imagem, existem outras formas de evitar estas zonas sem que para isso se perca qualidade na reprodução da imagem.

A grande maioria dos designers com consciência de que este problema existe acaba por reduzir a quantidade de tinta presente na imagem através das curvas ou níveis de tinta no Photoshop. No entanto, esta opção acaba por aclarar todas as zonas da imagem, mesmo aquelas que não apresentavam qualquer tipo de problema.

Aqui apresentamos uma das soluções possíveis para reduzir a quantidade de tinta sem que isso tenha implicações visíveis na reprodução da imagem. Este é o fluxo proposto pelo Adobe Certified Instructor Bart Van de Wiele.