sábado, 29 de setembro de 2012

Modelo CIE L*a*b*



O modelo de representação de cores CIE L*a*b* é normalmente utilizado para representar as cores percepcionadas pelo olho humano. Desenvolvido em 1976 pela Commision International d'Eclairage  este modelo representa a cor tridimensionalmente através da sua posição em três eixos. O eixo L* representa a luminosidade (valor 0 representa o branco e valor 100 o preto), o eixo a* indica a posição do tom entre as cores magenta e verde (valor positivo para tons mais magenta e valor negativo para tons mais verdes), e o eixo b* que indica a posição do tom entre as cores azul e amarelo (valor positivo para tons mais amarelos e valores negativos para tons mais azuis.

Trata-se de um espaço de cor muito utilizado nos sistemas de gestão de cor pelo facto de ser independente de dispositivos. Assim, o mesmo valor cromático terá sempre o mesmo resultado seja qual for o dispositivo que o represente. O mesmo não acontece nos espaços de cor RGB que dependem do hardware (monitores, máquinas fotográficas), e no espaço de cor CMYK por depender, entre outros factores, do suporte de impressão, do tipo de tinta e da tecnologia de impressão empregue.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

RGB Colorspace Atlas


RGB Colorspace Atlas é uma peça do artista plástico Tauba Auerbach que pretende representar toda a gama de cor RGB em pequenos livros com cerca de 20cm. Cada livro desta colecção representa um conjunto de cores diferente.

A produção foi feita num equipamento de impressão digital sobre papel o que me leva a questionar de que forma foi possível a impressão de toda a gama de cores RGB em papel!!! De qualquer forma, o resultado é uma escultura de cor fantástica.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

CMYK vs Cor Directa



No processo de impressão a quatro cores (quadricromia), as imagens são formadas por pequenos pontos impressos das quatro cores primárias Cyan, Magenta, Amarelo e Preto (CMYK). Cada uma das cores é reproduzida a partir de uma matriz com diferentes ângulos de trama. Devido à pequena dimensão dos pontos que formam a imagem final, os nosso olhos interpretam-nos como uma cor contínua, transmitindo-nos a ilusão de ver uma imagem. Este processo de reprodução de imagens é utilizado sempre que é necessário reproduzir imagens a cores.

No entanto, em determinadas circunstâncias, deveremos equacionar a utilização de cores directas. As cores directas não são mais do que tintas previamente misturadas segundo uma determinada fórmula. Assim, se por exemplo quisermos reproduzir um tom acastanhado, em vez de utilizarmos as quatro cores primárias do processo CMYK poderemos utilizar apenas o seu equivalente em cor directa. Poupa-se assim nos consumíveis a utilizar (menos matrizes de impressão, menos tintas, menos tempo de produção, etc.) e garante-se a correcta reprodução da cor e constância ao longo da tiragem.

Para além das cores directas poderem, em alguns casos, substituir a impressão em quadricromia, estas podem também ser utilizadas em complemento das reprodução CMYK de forma a garantir a correcta reprodução de um determinado tom, ou para acrescentar cores impossíveis de representar através do processo CMYK (cores metálicas, fluorescentes, etc.).