sábado, 20 de setembro de 2014

Black e white backing










Quando fazemos essas medições espectrais de amostras impressas, sejam provas ou impressos finais, temos de nos preocupar com o suporte ou a base sobre a qual faremos essa medição. Isso porque muitos dos suportes utilizados na indústria gráfica não são totalmente opacos, podendo assim influenciar os resultados medidos. Em artes gráficas existem diferentes aplicações e indicações para o  ­uso do chamado "black backing" ou "withe backing". As normas ISO determinam diversos cenários e regras para cada caso na norma in­ter­na­cio­nal 13655.

O "black backing" é caracterizado como sendo um suporte com característica espectral não seletiva, isto é, a difusão de densidade espectral, entre os comprimentos de onda de 400 nm a 700 nm, não deve exceder a 5% da densidade média obtida no mesmo intervalo. Isso significa que o reflexo do suporte utilizado não deve ter ‘preferência’ por nenhuma área especial do espectro ou seja, os seus ei­xos a* e b* devem estar o mais próximo possível de 0. Quando analisamos amostras impressas frente e verso, é imprescindível a utilização de um "black backing" com as características descritas.

O "white backing" cujas características estão também descritas na ISO 13655, devem ser opacos (cerâmica, plástico ou papel), com opacidade igual ou ­maior que 99. Não se deve perceber nenhum reflexo exagerado quando observado de qualquer ângulo em condições típicas de iluminação e o seu valor colorimétrico dos ei­xos a* (magenta versus verde) e b* (amarelo versus azul) tem de ser mínima, restringindo qualquer tonalidade no branco da superfície. Durante a medição de provas de cor deverá sempre ser utilizada a base "white backing" ou, não não for possível, utilizar três folhas brancas iguais às utilizadas na impressão dessa prova. Este situação, também denominada de "self backing", evita que a cor da mesa de análise possa provocar alguma leitura errada.


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