segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Apresentação do projecto de tese












No passado dia 17 de Dezembro, foi apresentado e aprovado o projecto de tese que tenho vindo a desenvolver. Denominada de "Previsibilidade na reprodução da cor: perfis de cor no fluxo de trabalho do designer gráfico", tem como objectivo inicial investigar e comprovar o papel que as ferramentas de gestão de cor desempenham actualmente no fluxo de trabalho dos designer's gráficos nacionais. A apresentação poderá ser descarregada aqui.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Esculturas de cor

A cor como nunca foi vista antes. Isto é o que se pode ver no making of do novo anúncio da impressora Pixma da Canon. Recorrendo a apenas algumas gotas coloridas de tinta, uma base com vibração e uma grande parafrenália tecnológica, conseguem-se imagens incríveis...


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A batalha pela cor








Para as grandes organizações a cor tem cada vez mais uma importância fulcral. É comum reconhecer mos e associar produtos à sua marca mais através da cor do que por qualquer outro factor. As recentes investigações na área do marketing indicam que
80% da informação visual está directamente relacionada com a cor. Não falamos apenas em vermelho, azul, amarelo ou verde mas sim no vermelho Coca-Cola, no azul Barclays, no amarelo Opel ou no verde Starbucks.

Um dos casos mais polémico sobre direitos de propriedade da cor, remonta a 2007 quando a Deutsch TeleKom reclamou para a sua afiliada T-Mobile a cor magenta. Nesta altura a Deutsch TeleKom consegui fazer o registo de utilização desta cor para o sector de actividade onde opera. Desta forma, a cor magenta, no que respeita às áreas das telecomunicações, telefones e internet, só pode ser utilizada pela T-Mobile. São conhecidos alguns casos em que esta empresa terá processado outras alegando ser a detentora dos direitos de utilização da cor magenta.

Agora conseguem imaginar o que seria do nosso mundo sem a cor magenta? Deixo aqui algumas ideias:










































Imagens retiradas do site www.freemagenta.nl

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Nem todos os pretos são iguais (parte 2)

PRETO PANTONE COATED (C71 M67 Y67 K71)









Trata-se de uma cor directa utilizada normalmente na impressão de textos e trabalhos apenas a uma cor, onde a utilização das quatro cores primárias se torna mais dispendiosa. Também é utilizada na impressão de imagens duotone. Existe nas versões coated e uncoated.

PRETO FRIO (C50 M0 Y0 K100)









Nesta combinação adiciona-se cyan de forma a tornar o tom preto mais frio. A quantidade pode variar entre 20 e 80% consoante o efeito pretendido. A aplicação de uma percentagem de cyan com o preto de selecção ajuda também a tornar o preto mais opaco e intenso. Pode ser útil para quando só temos disponível o preto de selecção.

PRETO QUENTE (C0 M60 Y0 K100)









Nesta combinação adiciona-se magenta de forma a tornar o tom preto mais quente. A quantidade pode variar entre 20 e 80% consoante o efeito pretendido.

PRETO HEXACROMIA (C76 M69 Y64 K75)









Trata-se de uma das cores primárias do sistema hexacromático, que utiliza como cores primárias o cyan, magenta, amarelo, preto, laranja e verde). A sua utilização fora deste sistema de impressão não trás nenhuma vantagem ou benefício.

É usual em artes gráfica, principalmente na impressão do preto, recorrer-se à dupla passagem na máquina de forma a obter um preto mais intenso. A correcta utilização da combinação ideal para a impressão do projecto pode evitar esta segunda entrada em máquina e consequentes problemas de registo e custo acrescido.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Nem todos os pretos são iguais (parte 1)












Aparentemente, o preto, é uma cor que não costuma trazer grandes dificuldades na sua reprodução. No entanto, devemos conhecer bem todas as suas nuances para seleccionarmos aquele que nos trará melhores resultados, consoante o projecto em que estamos empenhados.

PRETO PHOTOSHOP (C86 M85 Y79 K100)









Esta é a combinação utilizada por defeito para definir o preto no Photoshop. Apesar de poder haver ligeiras nuances consoante a versão, geralmente a combinação das cores primárias ronda os 90%. Este preto apresenta uma cobertura de tinta muito elevada para a maior parte dos papeis e processos de impressão, cerca de 350%. Este pormenor pode ser depois reparado aquando da separação de cores no Ctp ou impressora.

PRETO 100% (C0 M0 Y0 K100)









Preto resultante apenas da aplicação do canal dessa cor. Sem mistura de qualquer outra cor primária. Apresenta um tom meio esbatido, pouco intenso, assemelhando-se quase a um cinzento escuro. Normalmente aplicado em zonas de textos de jornais, revistas e livros.

PRETO DE REGISTO (C100 M100 Y100 K100)









Habitualmente esta combinação só é utilizada nas miras de registo como orientação do impressor. Pode ser utilizada nos trabalhos de impressão digital em que a acumulação da quantidade máxima de tinta dos 4 canais não é problemática. Em processos de impressão com tintas líquidas não deverá ser utilizada.

PRETO 250% (C70 M50 Y30 K100)









Será provavelmente a combinação mais utilizada pelos designer para reproduzir um preto neutro. Esta combinação pretende atingir um equilíbrio entre as quatro cores primárias sem que a taxa de cobertura da tinta exceda os 250%. Resultado neutro, bastante intenso, aplicável a quase todas as situações.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Calibrar um iPhone














Apesar de cada vez mais profissionais assumirem a necessidade e os benefícios de calibrar os monitores para analisarem correctamente as cores, não é habitual estarmos preocupados com a calibração de um telemóvel. Mesmo assim, há sempre alguém que encara estas questões como essenciais à utilização de um mero dispositivo telefónico móvel, mesmo sendo um iPhone.

Descubra os passos necessários para proceder à calibração do seu iPhone aqui, e repare na análise feita aos espaço de cor que cada versão deste telemóvel da Apple pode reproduzir... muito próxima de um monitor TFT não profissional!!! Incrível...

domingo, 31 de outubro de 2010

CIDAG












Decorreu nos passados dias 27, 28 e 29 de Outubro a 1.ª Conferência Internacional em Design e Artes Gráficas, numa organização conjunta entre o ISEC e o IPT. No dia 28, no âmbito da tese em fase de desenvolvimento na Faculdade de Arquitectura, apresentei a comunicação oral "Previsibilidade na Reprodução da Cor".

Devido ao pouco tempo disponível (em 10' de apresentação é complicado falar sobre gestão de cor), tentei alertar a assistência constituída maioritariamente por estudantes e designers, para os problemas da portabilidade da cor neste novo paradigma da comunicação multiplataforma.

Aos que não estiveram presente, deixo aqui os conteúdos apresentados.

domingo, 24 de outubro de 2010

Color Dial Spray












Em 2009 foi galardoada com um Red Dot Award uma fabulosa invenção do estúdio sul coreano Yanko Design. Uma ideia simples que pretende reduzir a quantidade de latas spray produzidas todos os anos neste país.

A lata de spray recarregável contém as quatro cores CMYK que, uma vez combinadas através de um disco localizado no topo, permitem obter todos os tons desejados. Poderá obter informações mais detalhadas no site da Red Dot Award ou da Yanko Design.

Só fica mesmo a faltar criar o perfil icc indicado para esta nova ferramenta de produção de imagens :)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O que é um perfil ICC?













Em primeiro lugar, um perfil ICC é um formato standard de comunicação de cor entre dispositivos. É esta característica que permite que a utilização desta ferramenta garanta, num fluxo de trabalho correctamente calibrado e caracterizado, uma reprodução da cor previsível entre diferentes meios.

Tecnicamente este ficheiro comporta informação que indica de que forma o dispositivo interpreta e reproduz a cor. Logo, o perfil deve ter informações precisas acerca do dispositivo e das condições em que a cor vai ser reproduzida, caso contrário de nada servirá.

Os perfis de cor podem ser classificados como: de entrada, de saída, de visualização e de ligação ou Device Link's. Os perfis de entrada estão associados aos dispositivos de capatação de imagem como câmaras fotográficas e scanner's. Os de saída estão associados aos equipamentos de impressão, provas de cor ou impressoras desktop. Os de visualização estão associados ao comportamento dos monitores e os Device Link's são perfis que contêm em si dois outros perfis e são muito utilizados em conversões CMYK>CMYK.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Conversões CMYK > CMYK














Quando abordamos a problemática da conversão de cores entre diversos espaços de cor, não nos referimos apenas a conversões RGB > CMYK. Numa conversão deste género necessitamos de um perfil de origem e destino, um motor de cor ou CMM (Color Management Module) e um espaço de cor independente (XYZ ou Lab). A conversão da cor do espaço de cor de origem para o de destino, não é mais do que a tradução de valores que o CMM faz, utilizando sempre o espaço de cor independente.

Os problemas surgem quando temos necessidade de executar uma conversão CMYK > CMYK. Este tipo de conversão pode ocorrer quando: 1- o perfil embebido é diferente das condições de saída final; 2- a quantidade total de tinta não é a adequada aos sistema de saída seleccionado; ou 3- a separação de cores não é a melhor para o processo de saída. Nestes casos a única solução possível passa pela utilização não dos tradicionais perfis de entrada ou saída, mas sim dos denominados DeviceLinks.

Nas próximas actualizações abordaremos especificamente o funcionamento destes perfis de cor.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A cor que vale $80.000.000








O tom correcto de azul pode valer $80.000.000. Pelo menos é o que dizem os especialista da Microsoft acerca do azul utilizado nos links do motor de busca Bing. Depois de testados vários tons, os investigadores descobriram que a referência #0044CC pode levar a um aumento de click's por parte dos utilizadores deste motor de busca. Com base na medição desse aumento, calcula-se que esta cor pode gerar mais de $80.000.000 em receitas.

A pergunta é: será que existe assim uma diferença tão grande em relação à cor utilizada pelo Google? Será esta diferença capaz de gerar um aumento tão elevado das receitas da Microsoft? Os accionistas deste gigante norte-americano claro que querem acreditar que sim...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Provas de cor







Muito se tem falado acerca de serviços de impressão on-line e já é amplamente conhecido o termo web-to-print. Agora a GMC apresenta um conceito em tudo semelhante mas relacionado com provas de cor. Estaremos a falar de web-to-proof?

Através do portal www.proofr.com a GMC permite aos seus clientes registados efectuar uma prova de cor em qualquer ponto do mundo, assegurando sempre o mesmo nível de qualidade. Desta forma eliminam-se todas as restrições de localização e de tempo quanto à execução de provas de cor.

A ideia é brilhante e simples. A solução fornecida pela GMC permite estabelecer uma rede de utilizadores de soluções de provas de cor da marca, permitindo que essa prova possa ser impressa o mais perto possível do cliente final, evitando assim prazos de entrega alargados e custos de transporte.

Esta solução acompanha a clara tendência actual de realizar trabalhos em qualquer ponto do mundo, a qualquer momento, com qualidade standardizada e com a internet a servir como plataforma entre empresas e clientes.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Correcção de cor










Antes das férias deixo aqui uma pequena tira onde se retrata um pouco do que se passa quando "discutimos" problemas de cor. De facto, normalmente, os interlocutores não falam a mesma linguagem levando, por vezes, a desentendimentos que em nada ajudam a resolver problemas.

O papel dos perfis ICC e dos sistemas de gestão da cor, independentemente do fluxo de trabalho em uso, deve ser o de traduzir correctamente as cores entre os diversos equipamentos, departamentos e intervenientes no processo (leia-se designers e impressores).

Em si, estes sistemas não são a solução mas sim o caminho para atingir a previsibilidade e a repetibilidade necessária numa indústria gráfica cada vez mais automatizada e standardizada.

Imagem disponível no blogue "Quality In Print" de Gordon Pritchard.


sábado, 10 de julho de 2010

Glossário da Cor











O professor Robert Chung do RIT (Rochester Institute of Technology) recolheu um conjunto de termos relacionados com a cor. Paralelamente, o professor Luís Rivera do ITGT (Instituto Tecnológico y Gráfico Tajamar) traduziu para castelhano este glossário, disponibilizando deste modo esta importante ferramenta de trabalho a todos os falantes desta língua em todo o mundo.

O glossário está disponível no seguinte link.

Com autorização do professor Chung e orientação do professor Rivera, em breve estará também disponível a versão em português com a minha tradução. Assim esperamos disponibilizar este glossário a uma vasta população falante da língua de Camões. A relação institucional entre Portugal (IPT), Espanha (ITG) e Estados Unidos (RIT) sai assim reforçada, esperando que o resultado possa agradar a todos os profissionais e interessados no tema.

domingo, 30 de maio de 2010

1.ª Conferência Internacional em Design e Artes Gráficas







Nos próximos dias 27, 28 e 29 de Outubro será realizada a 1.ª Conferência Internacional em Design e Artes Gráficas (CIDAG), uma organização conjunto entre o ISEC - Instituto Superior de Educação e Ciências e o IPT - Instituto Politécnico de Tomar.

A CIDAG 2010, subordinada ao tema "Desafios Tecnológicos para o Design e Produção Gráfica", abordará aspectos emergentes e inovadores do Design e Produção Gráfica e, nela participarão reputados especialistas nacionais e internacionais da Indústria, das Universidades e de Institutos I&D.

A Conferência contará com Conferências Plenárias, Comunicações Convidadas, Comunicações Orais e em Poster, distribuídas por 4 grandes áreas: Design, Produção Gráfica, Áreas de Fronteira e Novos Desafios.

Para mais informações consultar o site www.cidag.com.pt ou o folheto informativo aqui.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Avaliação da tolerância de cor

Na avaliação da cor impressa não existe uma forma clara e objectiva de determinar se o resultado da cor corresponde às expectativas do cliente e àquilo que ele esperava como resultado final.

Assim que o impressor atinge as densidades de cor durante o processo de afinação do equipamento, habitualmente faz-se uma análise visual para comparar as primeiras folhas com a prova de cor de forma a verificar a aproximação de tons. Estas comparações ocorrem também durante a tiragem de forma a comprovar a consistência da cor. Os clientes e designers têm tendência a fazer o mesmo tipo de análise visual para comprovar a correspondência e consistência da cor.

Para muitos dos intervenientes no processo gráfico, é o "olhómetro" que tem a palavra final sobre a qualidade ou falta dela de uma impressão. No entanto, este método comporta algumas limitações pelo facto de a visão estar condicionada por um instrumento complexo: o cérebro humano. Este último pode muito facilmente induzir-nos em erro. Vejamos o exemplo seguinte:












Ao olharmos para esta imagem, somos levados a dizer que identificamos espirais verdes e azuis. No entanto, aquilo que está representado são apenas espirais verdes (R0, G255, B151). Se cortarmos uma selecção da imagem e sobrepusermos podemos verificar que de facto se trata da mesma cor.








De facto, as cores envolventes podem causar erros tremendos na percepção correcta das cores, tornando assim o "olhómetro" num instrumento pouco eficaz para a análise de cores.

1- O "olhómetro" tem função Auto-Balance

O olho humano "reconhece" uma área próxima do branco como sendo branco e ajusta todas as cores envolventes. Este tipo de situação pode levar a situações em que verificamos no monitor uma zona como branca, onde na impressão não deveria existir trama, mas de facto acaba por ser impresso um ligeiro véu. O olho reconheceu a área como branco quando de facto ela não o era.

2- O "olhómetro" não tem memória de cor
O olho humano reequilibra as cores quando olha para dois objectos diferentes. Este facto torna a comparação de duas cores separadas, nem que seja por uma pequena distância, em algo impossível. A única forma de proceder à comparação entre duas cores é cortando uma amostra da mesma e sobrepô-la sobre uma amostra.









3- O "olhómetro" não consegue avaliar pequenas variações
De forma a avaliar a variação de tons onde é necessária grande prescisão, por exemplo impressão de logótipo e marcas, é necessário recorrer a amostras com os extremos de variação possível. Uma das formas é recorrendo a um livro de amostras da marca com perfurações. Desta forma as cores envolventes não vão influenciar a análise visual, ao mesmo tempo que se analise se a impressão está dentro dos limites espectáveis de variação da cor.












4- O "olhómetro" é influenciado pelo tamanho da área de cor impressa
Por esse motivo, muitos vezes pode parecer que existe correspondênicia entre a pequena amostra e uma área impressa. No entanto, se a área de impressão dessa cor for maior, vai parecer que não existe correspondência. Assim, deve-se tentar encontrar amostras de tamanhos semelhantes à área a analizar.

Este artigo foi traduzido com a autorização de Gordon Pritchar, autor do blogue "Quality In Print" a partir do post "Tolerancing color by eye" disponível em http://qualityinprint.blogspot.com/2010/03/tolerancing-color-in-presswork-by-eye.html

quarta-feira, 7 de abril de 2010

XX ARTEC







Nos dias 14 e 15 de Abril, terá lugar na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Tomar, o 20.º ARTEC. Intitulado "Rewind Pause Forward", este simpósio destina-se a estudantes, professores, designers, gestores gráficos, profissionais da área de marketing, entre outros.

Este ano conta com oradores, tais como Paulo Alcobia, André Figueiredo, Luís Moreira, Regina Delfino, David Zamith, Daniel Raposo, Pedro Oliveira, Fernando Coelho, Victor Neno, Arnaldo Costeira, entre outros.

O programa detalhado está disponível para consulta em www.tag.estt.ipt.pt/artec/

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Workshop Norma ISO 12647-2






A Gráfica Maiadouro na Maia vai levar a cabo duas sessões do workshop "Norma ISO 12647-2". A primeira decorrerá já no próximo dia 12 de Abril, nas instalações da APIGRAF em Lisboa pelas 16 horas. A segunda será nas instalações da gráfica no dia 15 de Abril à mesma hora.

O workshop contará com a presença de técnicos credenciados pela UGRA. Será certamente uma boa oportunidade de perceber como todos os intervenientes na indústria gráfica podem tirar partido da norma ISO 12647-2.

Os interessados podem preencher aqui a ficha de inscrição.

sábado, 27 de março de 2010

Abstract | Resumo










Desde sempre, os problemas com o controlo da reprodução da cor têm criado dificuldades aos designers gráficos. Mesmo quando se tem com o fornecedor de serviços de impressão uma relação próxima que permita ultrapassar vários obstáculos, a cor é encarada como um problema recorrente, de difícil compreensão e com custos elevados.

Nas últimas décadas, a proliferação e a acessibilidade a aplicações e equipamentos outrora apenas disponíveis aos profissionais da área, juntamente com a revolução que transformou o sector das Artes Gráficas em Indústria Gráfica, lançou novos desafios.

Tendo em conta os processos de automatização e racionalização operados pela indústria do sector gráfico, a necessidade de gerir as cores torna-se agora em algo imprescindível. Foi para responder a estas necessidades que, em 1993, foi fundado o ICC (International Color Consortium), com o propósito de criar e promover um sistema de gestão de cores, capaz de potenciar a reprodução de cor consistente entre as várias plataformas e dispositivos disponíveis. Só desta forma a cor pode continuar a ser olhada como um recurso e não como um problema.

Desta forma, pretendemos verificar, através de inquéritos exploratórios, até que ponto os designers nacionais incorporam nos seus habituais fluxos de trabalho ferramentas de gestão de cor, com especial atenção nos perfis ICC. Depois de apurados estes resultados, as hipóteses terão de ser comprovadas através de estudos de caso e validados por painéis de especialistas.

Palavras-chave
design gráfico; gestão da cor; perfis de cor; reprodução da cor; fluxo de trabalho

sexta-feira, 19 de março de 2010

Pré proposta de tese








Pois é... Uma ausência tão grande carece de uma boa explicação!! E ela existe... Vamos por partes, primeiro foi a preparação das aulas do segundo semestre. Duas cadeiras novas, material para preparar, visitas de estudo para agendar... E em simultâneo trabalhos de final do semestre do doutoramento, e para finalizar a coisa, entrega da pré proposta da tese.

O título já está alinhavado: Previsibilidade na reprodução da cor. Mais coisa menos coisa deve ser algo deste género. Sub título: os perfis icc no fluxo de trabalho do designer gráfico nacional.
Agora "só" falta arranjar um orientador!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

XX ARTEC






Realiza-se nos próximos dias 14, 15 e 16 de Abril o XX Artec - Simpósio Internacional de Design e Tecnologias Gráficas. Subordinado ao tema ”Rewind Pause Forward”, contará mais uma vez com a organização dos alunos finalistas do curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas do Instituto Politécnico de Tomar.

Neste momento estão abertas inscrições para comunicações orais dentro das temáticas especificadas para o evento, o Design e as Tecnologias Gráficas, que devem ser debatidas numa visão retrospectiva da evolução do design e da indústria gráfica nestes últimos 20 anos. As comunicações deverão ser entregues até dia 31 de Janeiro para serem submetidas à apreciação do conselho científico designado para o efeito.

Para qualquer esclarecimento adicional deverá ligar para o móvel 931831620 ou para o endereço electrónico 20artec10@gmail.com.