O papel continua a ser um dos substratos mais utilizados quando se fala em impressão, tendo um peso aproximado de cerca de 30 a 50% do custo de toda a produção. Apesar disso não existe na indústria papeleira qualquer tipo de normas, especificações ou standards que regulem coisas tão básicas como a classificação do tipo de papel ou a cor do mesmo.
Cada fabricante de papel acaba por adoptar diferentes denominações, consoante a sua postura comercial complicando bastante o papel de quem compra, uma vez que não consegue fazer uma comparação directa e objectiva de produtos semelhantes.
Quanto à cor, o produto acaba por receber denominações tão vagas como "creme", "natural", "branco neve" ou outras, em vez de definições mais objectivas como coordenadas CIE L*a*b. Mais uma vez, nesta questão da cor, não existem especificações ou tolerâncias que os fabricantes de papel devam seguir, muito menos em relação à utilização de branqueadores ópticos utilizados no seu fabrico. Estes aditivos têm uma importância extrema uma vez que quanto maior for a sua utilização, mais difícil será obter uma correspondência visual entre impressos no mesmo suporte mas utilizando tecnologias diferentes.
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