A indústria das artes gráficas baseia-se fundamentalmente na reprodução de imagens e textos, sobre vários tipos suportes de impressão, utilizando diferentes tecnologias. Para que o produto impresso apresente qualidade deve-se ter em consideração as principais matérias primas utilizadas - tinta e papel. São elas que influenciam decisivamente o resultado final apresentado ao cliente.
De forma a garantir consistência e precisão de resultados, organismos internacionais como a ISO (International Organization for Standardization) e a IDEAlliance (International Digital Enterprise Alliance), editam regularmente normas de forma a estabelecer objectivos e tolerâncias dos parâmetros que afectam a reprodução em artes gráficas.
Estas normas ou directrizes, apontam o resultado final que deve ser alcançado mas sem indicar a forma como o obter. De certa forma podemos dizer que não interessa que tinta ou que papel utilizamos, desde que se consigam obter resultados dentro das tolerâncias espectáveis. No que diz respeito à matéria prima tinta, a norma ISO 12647-2 recomenda a utilização de tintas que cumpram com a norma ISO 2846-1. É nesta que se definem as características colorimétricas que as tintas devem cumprir. Quanto ao papel, a norma 12647-2 não exige que este cumpra com nenhuma característica em concreto, limitando-se a classificá-los em 5 grupos:
- Tipo 1 e 2 - Couché brilho e mate
- Tipo 3 - Couché brilho em bobine
- Tipo 4 - Não revestido branco
- Tipo 5 - Não revestido amarelado
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